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Boletim Econômico – Maio 2023

Boletim Econômico – Maio 2023

Balanço

O mês de abril foi marcado pela volatilidade no mercado internacional, além das altas dos juros globais por diversos bancos centrais. No cenário doméstico, a expectativa com a alta taxa de juros e as incertezas quanto a condução da política fiscal adicionaram volatilidade ao mercado. Apesar disso, o Ibovespa registrou alta de 2,50%, fechando o mês aos 104.431 pontos. No câmbio, o Real apreciou 1,58% frente ao dólar, encerrando o mês cotado a R$ 4,99. Houve um fechamento da curva de juros e, por isso, os índices variaram positivamente, sendo o IMA B5 0,90% e o IMA B5+ 3,30% no mês.

Situação

A expectativa atual é de um cenário de desaceleração econômica global, devido aos efeitos dos apertos monetários promovidos pelos diversos bancos centrais e da perspectiva de uma retração mais acentuada nas concessões de crédito pelos bancos por conta dos recentes problemas com o setor bancário nos EUA e na Europa. No entanto, a recuperação da China está acontecendo antes e com mais intensidade do que o esperado, que dá um contrapeso à economia mundial, em especial para os ativos dependentes de sua demanda.

Nos EUA, o Comitê de Política Monetária (FOMC) elevou a taxa de juros em 25 pontos percentuais, levando a taxa de juros para 5,25%. Em seu comunicado, o FOMC manteve avaliação de que o nível dos preços permanece alto, porém sinalizou a proximidade do encerramento dos aumentos de juros.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 13,75% e reforçou que segue comprometido com o regime de metas de inflação, avaliou que o processo desinflacionário tende a ser mais lento em um ambiente de expectativas de inflação desancoradas, demandando maior atenção na condução da política monetária. Espera-se a manutenção da taxa básica de juros em patamar de 13,75% a.a. por um período mais prolongado, com expectativa de uma taxa de 12,50%[1] ao final de 2023.

Análise

No início do mês de maio, até o dia 9, o Ibovespa acumulava alta de 2,57% e o Real se apreciou frente ao Dólar, acumulando alta de 0,02%. As taxas de juros fecharam, com os índices IMA B5 e IMA B5+ variando positivamente em 0,49% e 0,70% respectivamente.

Apesar do cenário de curto prazo mais desafiador, com muitas incertezas e alta volatilidade, a BB Previdência continua trabalhando para atingir as metas de rentabilidade, considerando a visão de longo prazo de uma EFPC, buscando oportunidades de alocação para compor os portfólios dos planos administrados.

Neste mês de maio, faremos alocações no segmento Renda Fixa, aproveitando o atual patamar da taxa de juros, ou seja, juros reais acima das metas dos planos de benefícios administrados pela BB Previdência. Além disso, manteremos um portfólio diversificado, buscando a redução do risco global da carteira.

Glossário

EFPC – Entidade Fechada de Previdência Complementar.

IMA – Índice de Mercado ANBIMA. – É referência para os investimentos em renda fixa.

IMA-B 5 – Títulos públicos indexados à inflação medida pelo IPCA com vencimento de até cinco anos.

IMA-B 5+ – Títulos públicos indexados à inflação medida pelo IPCA com vencimento igual ou acima de cinco anos.

Taxa de juros real – A taxa de juros real mede a rentabilidade dos investimentos descontando a inflação.

[1] Focus – Relatório de Mercado – 5.5.2023.

Fonte: https://bbprevidencia.com.br/tecnoprev/pensefuturo/boletim-economico/boletim-economico-maio-2023