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Boletim Econômico Março 2023

Boletim Econômico Março 2023

Balanço

O mês de fevereiro foi marcado pela volatilidade nos mercados globais, devido à alta inflação e as incertezas quanto ao aumento da taxa de juros. O MSCI World, índice que mede o desempenho do mercado das empresas de médio e grande porte, com presença global nos países desenvolvidos, registrou queda de 0,45%.

No cenário doméstico, além da expectativa com a política monetária, as incertezas quanto à política fiscal adicionaram volatilidade ao mercado. O Ibovespa registrou queda de 7,49%, fechando o mês aos 104.931 pontos. O Real desvalorizou 2,82% frente ao dólar, encerrando o mês cotado a R$ 5,22. Houve um fechamento da curva de juros e, por isso, os índices variaram positivamente, sendo o IMA B5 1,41% e o IMA B5+ 1,17% no mês.Situação

Apesar da recente reabertura da economia na China, que trouxe importante recuperação para os ativos dependentes de sua demanda, a inflação e juros altos voltaram a incomodar os mercados. Nos EUA, dados do CPI (Índice de Preços ao Consumidor) vieram acima das expectativas, aumentando as especulações quanto à uma postura mais hawkish[1] do FED (Federal Reserve), que significa uma estimativa de juros terminal mais elevados, na faixa entre 5,50% e 5,75%.

No Brasil, o evento Lojas Americanas aumentou a aversão do investidor ao risco de crédito para outras companhias e as empresas mais alavancadas, com mais dívidas, tiveram forte queda na bolsa. Além disso, as incertezas sobre o arcabouço fiscal fazem com que os ativos internos operem com alta volatilidade. Espera-se a manutenção da taxa básica de juros em patamar de 13,75% a.a. por um período mais prolongado, com expectativa de uma taxa de 12,75%[2] ao final de 2023.

Análise

No início do mês de março, até o dia 3, o Ibovespa acumulava queda de -1,02% e o Real se depreciou frente ao Dólar, acumulando queda de -0,47%. As taxas de juros longos abriram, com isso os índices IMA B5 e IMA B5+ fecharam em posições opostas, IMA B5 positivo, 0,04% e IMA B5+ negativo, -0,57%.

Apesar do cenário de curto prazo mais desafiador, com muitas incertezas e alta volatilidade, a BB Previdência continua trabalhando para atingir as metas de rentabilidade, considerando a visão de longo prazo de uma EFPC, buscando oportunidades de alocação para compor os portfólios dos planos administrados.

Neste mês de março, faremos alocações no segmento Renda Fixa, em especial Títulos Públicos Federais, Nota do Tesouro Nacional, série B (NTN-B), aproveitando o atual patamar da taxa de juros, ou seja, juros reais acima das metas dos planos de benefícios administrados pela BB Previdência. Além disso, manteremos um portfólio diversificado, buscando a redução do risco global da carteira.

Glossário

EFPC – Entidade Fechada de Previdência Complementar.

IMA – Índice de Mercado ANBIMA. – É referência para os investimentos em renda fixa.

IMA-B 5 – Títulos públicos indexados à inflação medida pelo IPCA com vencimento de até cinco anos.

IMA-B 5+ – Títulos públicos indexados à inflação medida pelo IPCA com vencimento igual ou acima de cinco anos.

Taxa de juros real – A taxa de juros real mede a rentabilidade dos investimentos descontando a inflação.

Fonte: https://bbprevidencia.com.br/pensefuturo/boletim-economico/boletim-economico-marco-2023